Fora de despedida,
Minha Cloé, beijemo-mos, amando.
Talvez que já nos toque
No ombro a mao, que chama
À barca que não vem se não vazia;
E que no meu feixe
Ata o que mútuos fomos
E a alheia soma universal da vida.
“Odeos de Ricardo Reis”, Fernando Pessoa
Ricardo reis usa uma poesia sentenciosa e de carácter moralista. Tem um certo receio que a sua amada “Cloé” se vá, já que o tempo está a passar e o tempo não volta atrás temos que aproveitar bem o presente e o futuro já que cada instante que passa é único no mundo. O autor sabe que ambos vão morrer dado o tempo não parar por isso tendem a aproveitar o tempo todo já que um dia se terão de separar e nunca mais se olharão.
ResponderEliminarEscolhi este poema dado o enlace que o autor lhe dá, visto que é objectivo e seguro daquilo que diz não voltando com a sua palavra atrás.